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Ano da Família

“Confiamos à Sagrada Família de Nazaré, em particular a São José, marido e pai solícito, este caminho com as famílias de todo o mundo. Que a Virgem Maria, a quem agora recorremos com a oração do ângelus, faça que as famílias de todo o mundo sejam cada vez mais fascinadas pelo ideal evangélico da Santa Família, para se tornarem fermento de uma nova humanidade e de uma solidariedade concreta e universal” (Papa Francisco)

 

No dia 27/12/2020 o Papa Francisco convocou um ano especial dedicado à família, a iniciar no dia 19/03/2021 e a terminar no dia 26/06/2022 no X Encontro Mundial das Famílias, assinalando desta maneira o 5º aniversário da publicação da exortação apostólica “Amoris Laetitia”.

“Vai haver um ano de reflexão sobre a Amoris Laetitia. Será uma oportunidade para aprofundar os conteúdos do documento. Estas reflexões vão ser colocadas à disposição das comunidades eclesiais e das famílias, para os acompanhar no caminho”, indicou o Papa Francisco, durante a recitação do ângelus, na biblioteca do Palácio Apostólico do Vaticano.

O Papa Francisco publicou a 8 de abril de 2016 a sua exortação apostólica sobre a Família, ‘Amoris laetitia’ (A Alegria do Amor), uma reflexão que recolhe as propostas de duas assembleias do Sínodo dos Bispos (2014 e 2015) e dos inquéritos aos católicos de todo o mundo.

Ao longo de nove capítulos, em mais de 300 pontos, o Papa Francisco dedica a sua atenção à situação atual das famílias e os seus numerosos desafios, desde o fenómeno migratório à “ideologia de género”; da cultura do “provisório” à mentalidade “antinatalidade”, passando pelos dramas do abuso de menores.
A exortação apresenta um olhar positivo sobre a família e o matrimónio, face ao individualismo que se limita a procurar “a satisfação das aspirações pessoais”.

O Papa observa que a apresentação de “um ideal teológico do matrimónio” não pode estar distante da “situação concreta e das possibilidades efetivas” das famílias “tais como são”, desejando que o discurso católico supere a “simples insistência em questões doutrinais, bioéticas e morais”.

Nesse sentido, propõe uma pastoral “positiva, acolhedora” e defende um caminho de “discernimento” para os católicos divorciados que voltaram a casar civilmente, sublinhando que não existe uma solução única para estas situações.
A Santa Sé preparou, para o ano especial dedicado às famílias, um conjunto de propostas espirituais, pastorais e culturais, além de 12 percursos de reflexão, partilhados num documento que apresenta os objetivos desta iniciativa do Papa. (Vaticano, Ecclesia)

Pastoral